sexta-feira, 30 de maio de 2008

Ulmeiros e Cedros em Leiria

Só se vê um bocadinho do Ulmeiro, no canto inferior direito. Mas tenho várias outras fotos que lhe são especialmente dedicadas.
O Ulmus glabra(*) do Jardim Luís de Camões em Leiria, mal se nota no meio do foco principal destas fotografias. A ideia era fotografar as pinhas, ainda verdinhas, dum Cedro de grande dimensão e muita idade. No canto NW do jardim, virado para a Praça Paulo VI.
Esta entrada é dedicada, em particular, ao "dias-com-arvores" depois de lá ter deixado um comentário acerca dos Ulmeiros e da doença que os vem afectando de há bastante tempo.
(*) Pode-se apreciar esta árvore sem folhas e num maior enquadramento aqui.
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quinta-feira, 22 de maio de 2008

Recanto de encantar - em Leiria

As folhas duma faia púrpura
Uma visão geral dum recanto encantado, junto à Ponte do Bairro dos Anjos: liquidâmbar, melia azedarach, faia púrpura, padreiro bastardo...
Uma rola no cucuruto duma faia no mesmo enfiamento daquela cujas folhas são apresentadas acima. Esta, quanto a mim, secou. Já este ano...
No mesmo recanto também se podem observar um negundo e uma tília. Lá está a faia que terá secado este ano. Uma pena!
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terça-feira, 20 de maio de 2008

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Provedor do Ambiente

* Neste endereço pode observar-se mais uma daquelas atitudes que só muito dificilmente se justificam. O abate de mais uma árvore pública.
Pela minha parte tenho-me vindo a envolver cada vez mais na luta pelas árvores e pela sua conservação nos espaços públicos, sejam rústicos, sejam urbanos. Mas particularmente os urbanos como Leiria, cidade e concelho. Cada dia que passa, há mais alcatrão, pouco empedrado e muitíssimo betão.
Depois admiramo-nos das reacções bruscas e violentas da própria Natureza, talvez a tentar repor as coisas nos seus lugares.
Será que nos estamos a esquecer que somos um ponto ínfimo na imensidade do Universo?...
Que o Planeta Terra nem se veria ao microscópio se o enquadrássemos no conjunto do Universo, mesmo que fosse só a parte que nós, homens, já conseguimos localizar e antever?
E lembrei-me de propor: Porque não um Provedor do Ambiente, competente, independente, incorrupto, com poderes para actuar?
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(meu comentário no post do "sombraverde"):

É caso para perguntar. Para quando um Provedor do Ambiente? E iria mais longe. Eleito pela Assembleia da República e com poderes para actuar cautelarmente face a denúncias.
Não estou a brincar. Nem o caso é para brincadeiras. O Futuro do nosso Planeta está em jogo.
E a maior parte dos homens andam completamente alheios à necessidade imperiosa de cada um de nós fazer a sua parte pela preservação das nossas árvores, espaços verdes, cultivar produtos agrícolas, proteger os jardins públicos, reivindicar nas Autarquias mais acção em prol do Verde.
Há que abrir os olhos e reparar na Natureza de que fazemos parte integrante.
Enquanto é tempo!
António
ps: parabéns, Pedro, pelo reconhecimento que está a ter pelo trabalho incansável no "Sombraverde".

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Lódão bastardo


Estas fotografias foram tiradas recentemente na Rua Henrique Sommer em Leiria. O nome desta árvore é Lódão bastardo e encontra-se em variadíssimos lugares, praças, ruas e escolas (Ver Escola Amarela, por exemplo).

Família: Ulmáceas
Espécie: Celtis australis
Grupo: Folhosa
Altura: 15 a 30m

Espécie meridional de plena luz que aprecia o calor, suporta climas com períodos estivais secos, pluviosidade baixa e possui boa resistência ao vento. Pouco exigente quanto ao solo, aceita-os pobres em húmus, de húmido a seco e pH ácido ou neutro, mas suporta bem os calcários. Cresce até 1200 m de altitude.
No entanto, o lódão-bastardo ou agreira, encontra condições óptimas sobre solos ricos e húmidos, como as margens dos rios e os prados húmidos.
Propaga-se por semente, (necessita certas condições para germinar), por estacas e rebenta bem de raíz e de touça.
Crescimento lento; vive em média 200 anos podendo chegar aos 600 anos.

Fazem parte da mesma Família: o lódão-bastardo-americano (Celtis occidentalis) assim como os ulmeiros (Ulmus). Todas são ulmáceas com folhas assimétricas na base. No entanto, distinguem-se bem através dos frutos (os ulmeiros dão frutos achatados, secos e alados enquanto que os frutos do lódão são globosos e carnudos), como também pelas folhas (as dos ulmeiros são uninérvias na base e as do lódão têm três nervuras na base).
info com base aqui
Ver também aqui